Angola bate Espanha no torneio olímpico

A Selecção Nacional sénior feminina de andebol venceu, domingo, por 26-21, a similar da Espanha “Guerreras”, no Arena Paris Sud 6, válido para a segunda jornada do grupo preliminar B, do torneio olímpico de Paris.

É a primeira vitória de Angola no torneio de Paris, a nona em jogos olímpicos e a sexta sobre uma equipa europeia. O pecúlio de Angola em Jogos Olímpicos regista também três empates e duas vitórias sobre equipas não europeias.

O que parecia ser erro, defrontar a adversária do grupo, na preparação para os jogos, na verdade, mostrou às Pérolas, de Carlos Viver, o que era necessário para as contornar, numa competição a sério.

No jogo de preparação, a 10 do corrente, a jogar em casa, a Espanha riu primeiro. Foi feliz, com vitória tangencial de 22-21, sobre uma Angola que sabia a hora certa de vencer.

Ironicamente, era preciso esperar que um espanhol, Carlos Viver, viesse desatar o nó do historial de jogos oficiais entre as duas equipas, depois do longínquo empate a 24 golos, nos Jogos Olímpicos de Atenas´2004 e derrotas noutras competições.

O que a Espanha vai fazer depois com Viver, não é da conta das Pérolas. Num jogo pautado pelo equilíbrio desde os instantes iniciais, com erros e falhas técnicas de parte a parte, valeu às espanholas alguma precipitação angolana nos momento de finalização, para chegarem ao intervalo em vantagem m 15-14, no marcador.

Os primeiros cinco minutos do segundo tempo anunciaram uma Angola deter- minada a dar alegria aos textos sobre o jogo. Assumiu a liderança do marcador e, ao minuto 36, vencia por 17-15. Um mau momento surgiu e fez com que as africanas parassem de marcar por quatro, tempo aproveitado pelas Guerreras para passarem o marcador, 17-18, aos 40 minutos de jogo,  Carlos Viver chamou a equipa e deu alguns recados. A reacção foi um lance faltoso que custou cartão vermelho a Natália Bernardo, aos 43 minutos.

A equipa não abalou. Aos 50 minutos foi a vez de Gutierrez, uma influente espanhola ser expulsa, por jogo violento. No livre de sete metros, a castigar o lance, Angola fez 21 19 e daí em diante nunca mais a Espanha entrou no jogo. A assistência tornou-se angolana, influenciada pela claque ruidosa, onde eram visíveis as antigas internacionais Teresa Ulundo “Chinha” e Palmira Barbosa. A Espanha, no maior jejum de golos do jogo, durou oito minutos para voltar a marcar, quando Angola já tinha feito o seu resultado.A selecção volta a jogar amanhã, diante da Hungria, para a terceira jornada.

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